Com Fé na Política estimula participação da sociedades

Com abertura pelo reitor da PUC Minas, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, foi realizado na quinta-feira, dia 6 de maio, o 2º encontro do projeto Com Fé na Política,

do Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp), ligado à PUC Minas e à Arquidiocese de Belo Horizonte. O tema do encontro foi Política, Ética e Economia, com palestra do professor da PUC Minas Robson dos Santos Marques, economista, mestre em Demografia. Após a conferência, os presentes fizeram considerações e o professor respondeu perguntas da plateia. Confira a agenda das próximas reuniões no site do Nesp.

Em sua saudação aos políticos e ativistas políticos presentes no evento, realizado nas salas 105 e 106 do prédio 43, no campus Coração Eucarístico, o reitor lembrou, mais uma vez, a importância dos resultados da mobilização da sociedade civil em busca da aprovação do projeto Ficha Limpa.

Em tramitação na Câmara Federal, o projeto busca impedir que políticos envolvidos em crimes ou denúncias graves como racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas possam se candidatar a cargos eletivos. “Este movimento não está gerando apenas uma mudança na lei, mas sim, estimulando uma grande reforma política no País, e envolve todos os homens e mulheres de bem de nossa sociedade”, explicou.

O deputado federal Paulo Delgado participa da vida política do País desde a votação da Constituição Federal em 1988. Segundo ele, a iniciativa da Arquidiocese e da PUC Minas de criar o projeto Com Fé na Política, por meio do Nesp, pode ser um espaço para que a sociedade obtenha respostas para perguntas, como por exemplo: “Porque os jovens estão tão desinteressados da vida política?”. Para ele, a política “dever ser vista como uma grande paixão e não como um grande interesse. O que falta é esta fé no ideal político”.

O secretário de governo da Prefeitura de Belo Horizonte, Josué Costa Valadão, representante do prefeito Márcio Lacerda no encontro, disse aplaudir a iniciativa, pois, segundo ele, o legislativo é pouco conhecido pela sociedade e na verdade, “é preciso estar mais presente em contato com a vida pública, interagindo com os cidadãos”.

07/05/2010