Projetos de fé e política da Arquidiocese de BH serão apresentados em Brasília

Representantes de escolas de fé e política de todo o país se reunirão no Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (Cefep), de 15 a 17 de março, em Brasília. O encontro ocorre anualmente e tem como finalidade promover a troca de experiências e informações.

O professor Robson Sávio Reis Souza representará o Núcleo de Estudo Sociopolíticos da Arquidiocese  de Belo Horizonte (Nesp) . Segundo ele, a expectativa é que os trabalhos a serem apresentados este  ano tenham a mesma repercussão positiva  dos realizados em 2011, quando  o Caderno de Acompanhamento Legislativo foi levado ao conhecimento de todos e bastante elogiado pelos participantes.

No encontro desta semana, o Nesp  estará presente com  o material utilizado na campanha das eleições 2012. Ele foi elaborado a partir de uma articulação com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  com a finalidade de despertar a consciência crítica do eleitor   para a escolha dos candidatos.
 
O conteúdo dos trabalhos previstos para 2013 serão antecipados para os participantes, como revela o pesquisador do Nesp. “Vamos fazer relatos de duas ações: o livro que foi produzido a partir do Seminário Ética e Corrupção-dilemas contemporâneos  e  uma  publicação do mapeamento de grupos e práticas de fé e política da Arquidiocese de Belo Horizonte, em fase de compilação de dados.” Este trabalho, segundo Robson Sávio,  consiste  numa análise das eleições nos municípios da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Ele também destaca que serão comunicados aos participantes do Encontro no Cefep, a produção de estudos mais aprofundados. Um deles trabalhará a  parceria com a Ong Nossa BH,  no  sentido de incentivar a população a  exigir do poder público realização de obras e serviços, com base nas informações publicadas pelo próprio governo,  referentes  às  áreas da saúde, educação, saneamento básico e  assistência social. “A ideia é oferecer subsídios para que as pessoas possam atuar, de forma assertiva, na conquista de melhorias para as regiões onde vivem e avaliar a execução do orçamento do município”, explica Robson Sávio.


(Fonte: Jornal Opinião e Notícias).

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