Papa Francisco telefonou para mãe de Marielle

Segundo informações de vários sites de notícia, o Papa Francisco telefonou para Marinete Franco, mãe da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada no Rio de Janeiro.

Na ocasião, Francisco prestou solidariedade à família e disse estar rezando por todos. O jornal italiano “La Stampa” (texto abaixo) informa que o Papa disse palavras afetuosas para a mãe de Marielle.

Veja a repercussão dessa notícia em alguns veículos de comunicação:

Papa Francisco telefona e conversa com mãe de Marielle Franco Franco

Buenos Aires, 21 mar (EFE).- O papa Francisco telefonou para a mãe da vereadora assassinada Marielle Franco, segundo afirmou no Twitter a Fundación Alameda, liderada pelo amigo pessoal do pontífice Gustavo Vera.

A Fundação detalhou que em um primeiro momento a filha de Marielle escreveu uma “afetuosa carta” a Francisco, que chegou ao pontífice através do argentino Gustavo Vera, amigo do papa desde que este era arcebispo de Buenos Aires.

Posteriormente, o papa tentou entrar em contato com Luyara Santos, filha de Marielle, mas finalmente falou com a mãe da vereadora através de uma ligação telefônica.

Fonte: UOL

Papa Francisco ligou para mãe de Marielle Franco, diz irmã

Pontífice telefonou momentos antes do ato ecumênico que homenageou a vereadora

RIO — Momentos antes da missa de sétimo dia para Marielle Franco (PSOL), o Papa Francisco ligou para a mãe da vereadora executada a tiros semana passada. Segundo Anielle Franco, irmã de Marielle, a advogada Marinete Franco ficou emocionada com o telefonema do Pontífice, que expressou solidariedade à família e disse estar rezando por todos.

A cerimônia aconteceu no início da tarde desta quarta-feira, na Igreja Nossa Senhora do Parto, no Centro, para poucos presentes. De acordo com Anielle, a ligação de Francisco ocorreu momentos antes da missa.

— Ela ficou tão emocionada que não entendeu muito o que ele falou. Ela contou que o Papa disse o nome de Marielle, prestou solidariedade e disse que estava rezando pela família — contou a irmã da parlamentar morta na quarta-feira da semana passada, junto com seu motorista, Anderson Gomes.

Anielle só ficou sabendo do telefonema na manhã desta quarta. Ela não tinha conversado com a mãe desde então e só ficou sabendo da ligação após receber telefonemas de pessoas perguntando sobre o contato do Papa.

— Não acreditei que ele tinha ligado. A primeira coisa que eu pensei é que era um boato, mas foi verdade e estamos todos muito emocionados com esse carinho — disse.

Pelo Facebook, Gustavo Vera, diretor da ONG La Alameda e amigo pessoal do Papa Francisco, compartilhou uma postagem da organização contando que o Pontífice havia ligado para a mãe de Marielle. Segundo o texto, a filha de Marielle, Luyara, escreveu uma carta endereçada ao Papa. A mensagem foi enviada ao Pontífice pelo próprio Vera.

Conforme reportagem do GLOBO, Luyara enviou um e-mail para o Papa no domingo, dia 18 de março, pedindo que ele “por nós, pela nossa família, pelas mulheres, pelo povo negro, pela vida nas favelas do Rio de Janeiro”. A resposta do assessor argentino Lucas Schaerer, que trabalha com o Pontífice, veio em seguida: “Luyara estimada, recebemos sua emocionante carta ao Papa Francisco. Vamos enviar hoje mesmo a ele. Rezamos por sua mãe e por você”.

Fonte: O Globo

Il Papa telefona ai familiari di Marielle Franco, l’attivista assassinata in Brasile

Francesco ha parlato con la madre della donna, il cui omicidio ha scosso l’intera America Latina, dopo aver ricevuto una lettera della figlia 19enne

Un gesto di vicinanza in mezzo al dolore quello di Papa Francesco che ha telefonato alla famiglia di Marielle Franco, l’attivista brasiliana il cui violento assassinio sta commuovendo l’intera America Latina. Il Pontefice ha chiamato Marinette, la madre della consigliera del Partito Socialismo e Libertà (PSOL), nota per la sua strenua difesa dei diritti umani dei diritti umani che recentemente indagava sugli interventi militari nelle favelas di Rio de Janeiro. Bergoglio ha avuto parole di affetto per la donna, uccisa una settimana fa a colpi di pistola nel centro di Rio mentre viaggiava in macchina dopo aver preso parte ad un dibattito sulle donne di colore.

La chiamata è stata confermata da Andressa Caldas, direttrice del dipartimento di relazioni istituzionali dell’Istituto di Politiche pubbliche in Diritti umani del Mercosur, sulla bacheca del suo profilo Facebook dove ha scritto: «Oggi Papa Francesco ha chiamato alla famiglia di Marielle. Grazie a Flexa Correa Lopes, Lucas Schaerer e Gustavo Vera per aver realizzato questo ponte. È emozionante vedere muoversi questa rete di amore e solidarietà. Marielle ha fatto questo. Continuerà a farlo. Politica con affetto». Il post si concludeva con l’hashtag #MarielleVive.

Caldas ha così accreditato il legame con il Pontefice stabilito da Gustavo Vera, dal 2001 alla guida della fondazione argentina “La Alameda”, attivista contro il traffico di esseri umani ben conosciuto da Papa Francesco. Dopo aver preso parte ad alcune manifestazioni della comunità afro-americana e brasiliana nel centro di Buenos Aires, per protestare contro l’omicidio della Franco, Vera è entrato in contatto con le organizzazioni per i diritti umani del paese. E così ha fatto da ponte per far giungere la lettera di Luyara Santos a Casa Santa Marta. Francesco ha risposto poche ore dopo.

Marielle Franco è stata un simbolo dell’attivismo sociale e femminista in Brasile. Di origine africana, è stata uccisa mentre tornava a casa insieme al suo autista, mentre si è salvata quasi per miracolo la sua assistente. Poco meno di due settimane fa, era stata nominata responsabile di una commissione incaricata di indagare e supervisionare l’intervento militare ordinato dal governo di Michel Temer nello stato di Rio de Janeiro. «La nostra posizione di critica contro le operazioni della polizia nelle favelas non cambia», ha detto commosso alla stampa Tarcisio Motta, anch’egli consigliere a Rio del PSOL, «L’esercito nelle strade non è la soluzione al problema della violenza e, tantomeno, la strada per risolvere la questione dell’omicidio di Marielle».

Secondo i media brasiliani, dalle indagini sarebbe emerso che le munizioni utilizzate per uccidere la donna provenissero da un lotto comprato dalla Polizia Federale nel 2006, già usate per il massacro di Osasco y Barueri, sobborgo di San Paolo, durante il quale sono morte 17 persone e per cui sono stati condannati tre ufficiali della polizia militare. I compagni di partito di Marielle Franco puntano all’ipotesi di un crimine politico, mentre il governo di Temer ha affermato, in una nota, che approfondirà il caso.

Fonte: La Stampa, Itália.