Um mês acompanhando a Câmara de BH: um resumo

Em 20/10/2019, via G1 e Globo Minas

O Portal G1 e a TV Globo acompanharam, durante o mês de setembro, as atividades dos vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Durante uma semana (entre 14 e 18 de outubro) foi exibida uma série de reportagens sobre esse trabalho de monitoramento. A seguir, publicamos alguns dos principais temas abordados na série.

Karoline Barreto / Câmara Municipal

Segundo o G1, BH é a única, entre as mais populosas do país, em que as sessões em plenário acontecem nos dez primeiros dias úteis de cada mês.


Dos 41 vereadores que assumiram o mandato para a legislatura de 2017 a 2020, 24 são estreantes.  Aqui você poderá conhecer a produtividade de cada vereador, clicando sobre sua foto.

A equipe de reportagem do G1 e da TV Globo Minas acompanhou, diariamente as atividades da Câmara Municipal de Belo Horizonte no mês de setembro. Veja a cronologia, aqui.

Foram produzidas e veiculadas reportagens especiais na TV Globo:

Reportagem 1: Câmara de BH tem menos sessões ordinárias que outras grandes capitais: ao contrário das outras casas legislativas, a de Belo Horizonte só vota projetos em plenário nos dez primeiros dias úteis do mês. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, por exemplo, estas reuniões acontecem três vezes por semana. São 12 sessões, no total.Em setembro, em metade das reuniões ordinárias em BH, não houve votação das propostas que estavam na pauta. Uma delas, a 79ª Reunião Ordinária, durou apenas três minutos. Até a leitura da Bíblia, que é tradição na abertura, se resumiu a duas palavras: “Jesus chorou”, disse Wesley Autoescola (PRP).Leia a reportagem e veja o vídeo, clicando aqui.

Reportagem 2: Apenas 9% dos projetos de leis apresentados pelos vereadores se tornam leis: quase um terço dos projetos sancionados, 26, foi para mudar nomes de ruas. O Professor Juliano Lopes (PTC) é o campeão neste quesito. Dos 11 projetos de leis da autoria do vereador que foram sancionados, sete tratam do assunto.  Do restante de projetos que se tornaram leis, nove são para criar datas comemorativas, 3 para aumentar a remuneração dos funcionários e um para alterar o estatuto dos servidores da casa.Leia a reportagem e veja o vídeo, aqui.

Segundo o G1, a aprovação de projetos do Executivo chega a 67%. A Prefeitura de Belo Horizonte propôs, entre 2017 e 2019, 67 projetos de lei. Destes, 45 viraram leis. O cientista Malco Camargos critica: “Como o vereador depende da boa vontade do Executivo, para ter suas demandas específicas, acaba abrindo mão da sua autonomia e se torna subserviente, (…) em vista que ele pode sofrer alguma sanção e não ter seus pedidos encaminhados ao Executivo”.

Ainda segundo a reportagem, entre as dez capitais mais populosas do Brasil, a Câmara Municipal de Belo Horizonte é a terceira mais cara. Perde apenas para Rio de Janeiro e São Paulo. O custo estimado do parlamento belorizontino para este ano é de R$ 260 milhões. O salário recebido pelos vereadores de BH, de R$ 17.642,33, também é o terceiro mais alto do país. Perde para São Paulo, onde os salários são de R$ 18.991, e para Salvador, com remuneração de R$ 18.732.

A série completa está disponível em: https://especiais.g1.globo.com/mg/minas-gerais/de-olho-na-camara-municipal-de-bh/

Fonte: G1 Minas