Greve dos agentes penitenciários mobiliza Plenário e deputados
Cerca de 300 agentes penitenciários, que estão em greve desde sábado, lotaram as galerias do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para acompanhar a Reunião Ordinária desta quarta-feira (21/10/09). Eles protestavam contra a decisão do Tribunal de Justiça que considerou o movimento ilegal e contra a demissão de 592 grevistas, determinada pelo governo mineiro.
Cinco deputados aproveitaram a presença dos servidores para prestar solidariedade ao movimento e criticar o governador Aécio Neves pelo tratamento dispensado a eles: Sargento Rodrigues (PDT), Carlin Moura (PCdoB) e os petistas Weliton Prado, Paulo Guedes e Maria Tereza Lara. O 1º-vice-presidente, deputado Doutor Viana (DEM), também cumprimentou os visitantes.
Os discursos inflamados suscitaram manifestações calorosas dos grevistas como aplausos, gritos e palavras de ordem. Weliton Prado acusou o governo de cortar o vale-refeição dos agentes, manter salários aviltantes e permitir assédio moral. Criticou o governador por priorizar obras como a Cidade Administrativa, em detrimento da valorização do servidor estadual. Também o acusou de “rasgar a Constituição”, por demitir representantes sindicais.
Em seu pronunciamento, Carlin Moura também não poupou críticas ao governo mineiro e nem ao Tribunal. “Quero saber se o TJ também vai se manifestar sobre a perseguição aos grevistas”, desafiou. Em apartes, Paulo Guedes, Maria Tereza Lara e Sargento Rodrigues exaltaram o movimento e rechaçaram as condições de trabalho dos agentes. O militar lembrou que foi aprovado um requerimento de sua autoria e de Weliton Prado para realizar uma audiência pública para discutir a situação dos servidores.
Os discursos inflamados suscitaram manifestações calorosas dos grevistas como aplausos, gritos e palavras de ordem. Weliton Prado acusou o governo de cortar o vale-refeição dos agentes, manter salários aviltantes e permitir assédio moral. Criticou o governador por priorizar obras como a Cidade Administrativa, em detrimento da valorização do servidor estadual. Também o acusou de “rasgar a Constituição”, por demitir representantes sindicais.
Em seu pronunciamento, Carlin Moura também não poupou críticas ao governo mineiro e nem ao Tribunal. “Quero saber se o TJ também vai se manifestar sobre a perseguição aos grevistas”, desafiou. Em apartes, Paulo Guedes, Maria Tereza Lara e Sargento Rodrigues exaltaram o movimento e rechaçaram as condições de trabalho dos agentes. O militar lembrou que foi aprovado um requerimento de sua autoria e de Weliton Prado para realizar uma audiência pública para discutir a situação dos servidores.
Fonte: www.almg.gov.br