O papel da imprensa na cobertura eleitoral
“Como a relação da imprensa com os políticos é nebulosa, graças a compromissos passados, os jornais, rádios, TVs e sites raramente questionam abertamente as afirmações de candidatos em campanha. Sem assumir integralmente o seu compromisso com a veracidade dos fatos, a imprensa acaba vítima de uma dupla pressão: a dos eleitores, que deixam de levá-la a sério como ferramenta de tomada de decisões; e a dos blogs, que encontram espaço livre para questionamentos e que, na maioria das vezes, aumentam ainda mais a confusão informativa das pessoas.
O grande dilema da imprensa brasileira atualmente é romper com o seu passado de submissão aos interesses eleitorais dos grandes partidos e grupos de pressão. O cenário eleitoral do país mudou muito e as campanhas já não são mais um espelho fiel do caciquismo partidário. Se por um lado o eleitor se tornou mais crítico e desconfiado, por outro as candidaturas perderam consistência ideológica graças à predominância das estratégias de marketing.”
Leia o artigo completo de Carlos Castilho publicado na edição 711 do Observatório da Imprensa, clicando aqui: O papel da imprensa na cobertura eleitoral