As eleições municipais e a questão metropolitana
Qual a relação entre as eleições municipais deste ano com o tema metropolitano? De que modo os candidatos a prefeitos dos grandes centros urbanos discutem a governança diante do papel, cada vez mais central, das metrópoles para o desenvolvimento do Brasil? No artigo “As eleições municipais e a questão metropolitana” Nelson Rojas de Carvalho faz uma atenta análise do processo partidário brasileiro e levanta uma hipótese que foge à percepção de muitos analistas políticos: a de que os resultados das urnas, nos pleitos municipais, têm-se traduzido em desincentivo à cooperação intermunicipal e ao estabelecimento de alguma modalidade de autoridade política nas regiões metropolitanas do país.
O artigo “As eleições municipais e a questão metropolitana” é um dos destaques da edição nº 10 da Revista eletrônica e-metropolis – publicação trimestral que tem como objetivo principal suscitar o debate e incentivar a divulgação de trabalhos relacionados à dinâmica da vida urbana contemporânea e áreas afins. A Revista e-metropolis é editada por alunos de pós-graduação de programas vinculados ao INCT Observatório das Metrópoles e conta com a colaboração de pesquisadores, estudiosos e interessados de diversas áreas que contribuam com a discussão sobre o espaço urbano de forma cada vez mais vasta e inclusiva.
Neste período de eleições municipais, os editores da Revista eletrônica e-metropolis trazem para o debate, nesta edição nº 10, o tema da governança urbana. O artigo de capa “As eleições municipais e a questão metropolitana” debate a instaurada tese acerca da relação entre eleições municipais e o desempenho dos executivos estaduais e federal. Para o professor Nelson Rojas de Carvalho, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), muito provavelmente em razão do efeito combinado da institucionalização do processo eleitoral do País e da volatilidade decrescente do comportamento de nosso quadro político-partidário, pode-se antever as chaves centrais de análise dos resultados das eleições de outubro de 2012: partidos vitoriosos a partir da contagem do número bruto de prefeituras conquistado por cada agremiação partidária no conjunto do País ou do desempenho dos partidos nos grandes centros urbanos, em especial nas capitais dos estados.
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(Fonte: Observatório das Metrópoles)