América Latina tem ‘crescimento chinês’ e recessão
Da recessão no Paraguai (de -1,5%) ao crescimento “chinês” no Panamá (de 8,5%), 2012 deve terminar com um cenário econômico de disparidades na América Latina.
As razões apontadas por diferentes analistas ouvidos pela BBC Brasil são variadas. Vão da alta no valor dos minérios, que deve ajudar o Peru a fechar o ano com crescimento de 6%, até o aumento de gastos públicos em um ano de eleição, que deve manter alto (em 5,7%) o crescimento na Venezuela em 2012.
Além de fatores específicos de cada país, o aumento do poder de compra na região se revelou mais uma vez como um motor de expansão econômica. Em um estudo divulgado neste mês, o Banco Mundial aponta um crescimento de 50% na classe média da região, desde 2003, e atribui o avanço – que resulta em mercados internos mais sólidos – também a políticas de redução da pobreza.
O Brasil deu sinais de que poderia deixar de ser a estrela dos investidores ao passar de um crescimento de 7,5% para 2,5%. Em 2012, voltaria a decepcionar, segundo o FMI, com estimados 1,5%. Os baixos índices de investimento na indústria são apontados como uma das causas da desaceleração.
Para 2014, tanto o FMI quanto o JP Morgan esperam uma recuperação do país, com um crescimento de 4% (que faria o Brasil ultrapassar o México).
Os pacotes de estímulos, as obras da Copa e Olimpíadas e a queda dos juros contribuiriam para a retomada.
Veja a reportagem completa com um diagnóstico sobre a economia em alguns países das América Latina, acessando o site da BBC Brasil, aqui.