Doações para campanhas políticas continuam levantando questionamentos
Reportagem publicada pelo Jornal Estado de Minas desta quarta-feira, dia 06/02, levanta questionamentos acerca das doações de campanha das empresas que formam o consórcio Minas Arena (que administra o Mineirão) e a multa aplicada pelo Governo do Estado de Minas ao consórcio, por ocasião dos incidentes na reinauguração do estádio, no último domingo, dia 03.
Segundo o jornal, o consórcio (formado pelas empresas Egesa, Construcap e Hap Engenharia) doou para as campanhas políticas nas duas últimas eleições, em 2010 e 2012, R$ 25 milhões. “Ou seja, 25 vezes maior que a punição que recebeu por ter deixado os torcedores de Cruzeiro e Atlético sem água, sem comida e por não ter aberto o estacionamento no horário prometido, no último domingo, na reinauguração do estádio do Mineirão”.
Ainda segundo o Estado de Minas, “somente a Egesa doou nas eleições de 2010 R$ 13,595 milhões. O partido mais agraciado foi o PSDB com R$ 2,7 milhões, sendo que desse total R$ 1,2 milhão foi para o diretório tucano de Minas Gerais. Na sequência estão: PMDB (R$ 2,035 milhões); PTB (R$ 1,1 milhão); PT (R$ 990 mil); PR (R$ 1 milhão); PP (R$ 620 mil); PSB (R$ 500 mil); DEM (R$ 400 mil) e PPS (R$ 100 mil). Esse montante é considerado doação oculta, pois a empresa repassa o dinheiro para os diretórios, sem deixar claro qual candidato será beneficiado”.