Site de notícias expõe brigas e denúncias na Câmara Municipal de BH
O site de notícias “Sou BH” publicou na quinta-feira (15/03) uma longa reportagem com o título: compra de apoio com verba da Belotur e base do Galo, ‘instituto da fraude’… Veja as acusações envolvendo PBH.
Segundo o site, na última semana vereadores trocaram farpas em várias sessões da Câmara de Vereadores de BH. Denúncias, incluindo crimes graves, teriam pautado as discussões nos últimos dias: “Negociatas com verba pública, tráfico de influência envolvendo o time de futebol do Atlético e negócios eticamente questionáveis. Entre denúncias graves de supostos crimes – abarcando a cúpula da prefeitura e do parlamento da capital mineira – e troca de farpas, a Câmara Municipal de BH se tornou palco de acusações nos últimos dias. Como resultado, investigações no Ministério Público Eleitoral foram abertas e a rotina do alto clero da administração da cidade foi abalada”, diz o texto da jornalista Júlia Alves.
Segundo o Sou BH, “o embate se tornou público na última sexta-feira (9/03), quando o vereador Gabriel Azevedo (PHS) acusou a Prefeitura de Belo Horizonte de usar verba da Belotur para garantir apoio na Câmara Municipal e até mesmo envolver o Atlético com o mesmo fim. Conforme Azevedo, o filho do também vereador Jair di Gregório (PP) foi integrado à base do time de futebol do Galo para que o parlamentar mantivesse alinhado com a administração da capital mineira.
O prefeito Alexandre Kalil (PHS) e o secretário Municipal de Desenvolvimento, Daniel Nepomuceno, já presidiram o Atlético. Trecho de uma conversa gravada com este último, inclusive, foi divulgado por Azevedo para corroborar a denúncia.”
Ainda segundo o portal de notícias, “antes da troca de acusações ganhar força publicamente, um elemento se consolidou como importante combustível. O jornal Folha de S.Paulo publicou no último dia 2 uma reportagem abordando a atuação do IIP (Instituto de Inteligência Política), criado por Azevedo. A entidade oferece consultoria política a potenciais candidatos recrutados de movimentos como Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) e RenovaBR.
Burguês chegou a qualificar o trabalho como “instituto da fraude”. Em resposta, Gabriel Azevedo foi até o Ministério Público e solicitou uma investigação contra ele mesmo, alegando que não tem nada a esconder.”
Por fim, segundo o site, “a criação da CPI da BHTrans, que visava investigar a chamada caixa-preta da empresa de trânsito e outros assuntos inerentes ao tema, sofreu um baque. Encabeçada por Azevedo, a proposição só precisava de mais uma assinatura para entrar na pauta da Câmara. Porém, após os episódios e as trocas de acusações, alguns parlamentares – Carlos Henrique (PMN), Fernando Borja (Avante) e Flávio Santos (Pode) – se mostraram reticentes em relação à credibilidade do documento e podem retirar suas assinaturas.”
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