The Intercept Brasil: explosão não foi única tragédia na Usiminas
Segundo reportagem do site “The Intercept Brasil”, uma explosão ocorrida em 8 de agosto do ano passado, que matou Luís Fernando Pereira, de 38 anos, não é a primeira – e nem a última – tragédia na siderúrgica Usiminas, em Ipatinga (MG).
“Ano passado, 42 operários se acidentaram na usina, segundo os comunicados de acidente de trabalho, os CATs, que a empresa precisa enviar obrigatoriamente ao sindicato e ao Ministério Público do Trabalho. É um número subestimado. O dado não considera, por exemplo, as 34 vítimas hospitalizadas após a explosão do gasômetro.”
Ainda segundo a reportagem, “outro episódio descoberto de forma não oficial pelos procuradores foi um vazamento, também em 2016. Cinco funcionários de uma empresa terceirizada ficaram intoxicados e foram hospitalizados depois de inalarem gás tóxico que vazou para o sistema que deveria filtrar o ar no topo de um dos fornos da usina. Assim como na explosão do reservatório de gás em agosto, os comunicados de acidente do trabalho não foram encaminhados ao sindicato.”
O Intercept teve acesso a inúmeros vídeos feitos por funcionários da Usiminas e a boletins informativos publicados pelo sindicato que assiste à categoria. A maior parte desse material revela as condições precárias de trabalho impostas aos operários. Acúmulo de função, assédio moral de supervisores, galpões fechados sem o devido sistema de ar-condicionado, maquinário velho, vazamento de gases, entre outras situações até então ignoradas pela maior parte da sociedade que vive do lado de fora da usina.
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